Oh no, not another red lipstick

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Oh no, not another red lipstick

Eu sei, eu sei: oh no, not another red lipstick. Quando dediquei um post a alguns dos batons vermelhos que moram cá em casa, pensei que a coisa ficaria arrumada, pelo menos nos próximos tempos e poderia avançar para outras cores (era e continua a ser minha intenção fazer isso). Mas, ao arrumar as gavetas da maquilhagem, há uns tempos, verifiquei que alguns exemplares tinham ficado esquecidos assim, como a eles, se vieram juntar outros que comprei entretanto, pelo que senti que não ficava bem avançar, sem fazer a sua apresentação, como deve ser.

Por isso espero que, como eu, sejam apreciadoras de uma beiçola vermelha e que gostem do que vos vou mostrar a seguir.

Comecemos por este Astor 232 Red Impulse (vende na extinta Schlecker, agora Clarel), o vermelho mais aberto de todos, textura cremosa e algum brilho, e que já fez parte dos produtos bons e baratos que recomendo. De facto, e não tenho mais nenhum batom desta marca, estou deveras impressionada com a performance deste menino, que por apenas 6€ que me custou, foi um excelente pequeno investimento.

Depois, passemos ao Nyx Lip Smacking Snow White, cujo nome não poderia ser mais adequado: vermelho fechado, rico e algo mate. Adoro ver esta cor em peles branquinhas e cabelo escuro pois transforma qualquer menina, numa verdadeira Branca de Neve.

Bourjois Lovely Rouge 15 Rouge Best é um vermelho com fundo azulado, já a caminho do rosa de acabamento semi-mate. Aplica-se de forma fácil, sem grandes complicações, é confortável nos lábios mas não é de longa duração. Não é um produto arrebatador, mas pelo preço e pela qualidade, acho que vale a pena darem uma vista de olhos, ou de lábios, neste caso.

Por último, e ainda na gama dos batons cremosos, tenho este Dainty Doll by Nicola Roberts na cor Saucy Sailor. Esta marca, cuja imagem é a cantora da (extinta) banda Girls Aloud, foi especialmente criada para servir as peles clarinhas. Tenho alguns produtos que primam pela qualidade, preços muito acessíveis e embalagens deliciosas de inspiração vintage. Este batom, num vermelho clássico e intermédio, afirma ser de longa duração, coisa que eu acho que não seja. Infelizmente pelo que averiguei, a marca está a ser ou foi descontinuada o que torna a sua compra muito menos acessível. Ainda encontram réstias de coisas da marca na Fragrance Direct ou no ebay . Uma pena!

Avancemos para esta paleta Mac 6 Editorial Reds, que foi mais um dos produtos que veio de boleia dos estados unidos com a Margarida. Resolvi comprar porque os batons vermelhos que tenho da Mac estavam a terminar e esta paleta reúne, por 40$, não apenas os batons vermelhos que mais gosto, como ainda vêm mais três, numa versão mais glossy e desbotada.

Assim, e pela ordem que se apresentam na primeira fila vertical da esquerda temos o Lady Danger, Russian Red e o Ruby Woo e, depois, na fila da direita temos o On Hold, Mac Red, Dare You.

Dos primeiros não há grande coisa a dizer, a não ser que adoro o acabamento mate, as cores intensas e a sua duração sendo que, o Lady Danger será um vermelho alaranjado, o Russian Red um vermelho mais fechado e, o Ruby Woo ficará ali in between e será certamente uma das minhas cores favoritas de todos os tempos. Já os da direita, não me impressionaram assim tanto quanto isso, até porque fazem parte da linha Cremesheen o que implica cores mais deslavadas. Mas sei que poderão ser uma alternativa muito interessante para quem não gosta de cores intensas nos lábios ou ainda, como forma de dar alguma dimensão às cores anteriores. O que seria, na minha opinião uma asneira já que amo acabamento veludo mas, e num remate versátil, parece-me que esta paleta terá assim, muita utilidade e aplicações distintas. O On Hold será então um vermelho intermédio com um laivo de rosa e coral, o Mac Red é um vermelho de fundo azul (daqueles que fazem os dentes parecer mais brancos) e por último, o Dare You que será o vermelho mais fechado de todos e que incluí partículas brilhantes, ainda que muitíssimo moderado.

Caso tenham interesse nestas paletas, existem outras compilações de cores que já tenho debaixo de olho nomeadamente a laranja e a rosa. Pena, pena, é que não venda cá, como aliás, grande parte de coisas de interesse que a Mac disponibiliza noutros países.

Passemos, para terminar, às versões gloss que vemos aqui alinhadas pela seguinte ordem:

Shiseido Lacquer Gloss RD 305 (* via Me Allegro) será uma derivação dos Lacquer  Rouge (que gosto muito e dos quais sou feliz proprietária), inspirados na técnica do lacado Japonês (o que só por si, evoca acabamento perfeito e rigoroso, cores intensas e brilhantes). O produto vem encerrado numa embalagem bonita e elegante (como de resto, todos os produtos da marca) e será uma opção interessante para quem não gosta de cores intensas e opacas, pois dá cor ao lábio mas sem pesar. O que mais apreciei no produto, para além do facto de não ser pegajoso, é o aplicador, pois é espalmado, o que favorece a sua aplicação certeira. Pode ser aplicado sozinho em camada leve, após o contorno do lábio feito com um lápis para maior definição e segurança ou, por cima de um batom e apenas na zona central dos lábios, para definição e volume.

Rimmel Apocalips Big Bang é um produto que se afirma como sendo um lipstick/stain/gloss, de cor vermelha, daqueles bem histérico e aberto, e que não deixa ninguém passar despercebida, garanto! Tem um acabamento vinil, lacado e perfeito e pede alguma cautela na sua aplicação que deve ser, exímia. Pelo preço que custa, são produtos fantásticos, e merecem todas as linhas de apreço que lhes possa dedicar.

Contudo, foram considerados como uma alternativa aos Rouge Pur Couture Vernis à Lèvres da Yves Saint Laurent, coisa que eu discordo plenamente, não só porque o acabamento destes é mais leve e transparente (pelo menos nas cores de que sou proprietária) mas sobretudo pela duração, sendo que estes ganham aos pontos aos da Rimmel.

A paleta de cores passa pelos nudes (a textura é diferente, mas ficará a apreciação para outro post), laranjas, rosas e vermelhos e sendo que já tenho alguns, tenho em vista comprar outras cores. O aplicador é algo inovador, com um furo no meio que deveria moderar a saída de produto (e que não estou certa de funcione perfeitamente) e aviso já que é um batom que exige muita manutenção, pois transfere e migra com alguma facilidade. Mas que vale o esforço, vale!

Lime Crime Velvetines na cor Red Velvet será a opção a considerar se de facto, gostam de batom vermelho e não querem andar sempre a verificar os dentes ao espelho. Depois de aplicado, aguenta-se relativamente bem nos lábios apesar de não sobreviver às refeições (como ainda ontem averiguei) e a passagens desastradas com os dedos nos lábios. É das cores mais bonitas que tenho neste pequeno espólio, com acabamento mate e aveludado. Já havia falado nele aqui, pois para além de todas as qualidades que lhe possa apontar, a embalagem será certamente uma delas.´

Na fotografia (tirada precocemente antes de ele passar a veludo) já dá para ter uma noção de como ele é ao ser aplicado (cremoso ao melhor género de um gloss) que depois passa a mate (como podem ver já a acontecer na zona de baixo.

Por último, tenho este Ellis Faas  Creamy Lips L101 que veio morar há relativamente pouco tempo cá para casa e ao qual, admito, ainda não ter dado a devida atenção. A embalagem (que me esqueci de fotografar em conjunto com os restantes irmãos) é dos objectos mais bonitos e inesperados que tenho (em breve mostrarei tudo o que comprei) e encerra um produto de qualidade superior, longa duração (ainda não comprovei à seria este atributo) e de acabamento cremoso. De cor vermelho sangue, é muito versátil e pode ser usado como mancha ou cor compacta.

Devo apontar já, que na minha opinião, o sistema de aplicação não funciona na perfeição, pois tem que se rodar várias vezes a embalagem (da qual nada sai) até que uma avalanche de produto comece a escorrer pela esponja abaixo e que é muitíssimo difícil de controlar.

Juro que não vos massacro com batons vermelhos nos próximos tempos mas, se vos disser que também tenho de repetir a ronda aos batons laranja, será que vão achar muito aborrecido?

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