Quem não tem Artís, caça com Missha

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Quem não tem Artís, caça com Missha

Olha eu de volta com uma rubrica que há muito não aparecia por aqui, a qual acabei por resgatar a propósito de umas compras que fiz! E hoje é mesmo de pincéis que vos falo: dois protagonistas com alguns (e não são poucos!) euros de diferença.

A maluqueira dos pincéis ovais de maquilhagem que parecem escova do cabelo, ou de dentes, vá, começou (e perdoem-me se estou enganada) há coisa pouca mais que dois anos com os que a Mac lançou (confesso que não sei se estes da Artís já existiam mas não encontrei essa informação no site). Óbvio que entraram para a minha lista de desejos, que se tornaram alcançáveis numa visita a Nova Iorque e na qual pude testar os mesmos. Admito que o clique não se deu, e a somar às dezenas de euros que acabei por gastar em coisas mais urgentes na altura, acabei por preteri-los já que, a bem da verdade, seriam mais um capricho que outra coisa.

Pois bem, mas a menina teima em não apagar coisas das listas que faz e, vai daí, numa compra mesmo caprichosa, já que não queria morrer sem testar uma coisinha destas, acabei por encomendar este exemplar que aqui vos trago.

Artís tem uma vasta linha de pincéis que se diferenciam, como se vê, pela forma inovadora redonda ou ovalada dos mesmos e, consequentemente na forma como se aplica maquilhagem. Com a missão de reinventar as ferramentas de maquilhagem, tem por premissa: "uma boa ferramenta deve tornar uma tarefa mais fácil, não a dificultá-la". Não estou certa de que a coisa seja bem assim já que eu própria, admito, estranhei bastante ao início.

De todos os tamanhos, optei por um médio e oval, pela versatilidade - Oval 6 da Elite Collection Mirror Finish - o qual diz ser indicado para base, sombra, blush e corrector, pó, bronzer ou para fazer a modelação assim como para aplicar cuidados de cosmética. Os tamanhos muito mais pequenos que este, estarão indicados para aplicações minuciosas de produto, tipo eyeliner, já outros bem maiores, para rosto e corpo.

Em termos de usabilidade, tudo muda, até porque será esse o objectivo, e o posicionamento do pincel assemelha-se à forma como pegamos numa escova de dentes. Admito que senti alguma dificuldade ao início e, apesar de supostamente estarem indicados para nos auto-maquilharmos, ainda não os testei noutra pessoa para aferir se será mais fácil. 

O pincel em si é robusto, apesar do desenho elegante, em plástico (parece-me) cromado, com uma pega ergonómica que encaixa muito bem na nossa mão, a qual está revestida a borracha branca que causa algum atrito e dá segurança.

No que toca a resultados, sinceramente, não achei que o acabamento difira muito de outros pincéis que tenho. No entanto, as cerdas são do mais macio que há, compactas e hirtas, logo o acabamento na pele, sobretudo para base e blushes cremosos, que é como o tenho usado, fica natural e o produto em si fica aplicado de forma fininha e bem esbatida.

A pele fica polida e perfeita, ao melhor género airbrushed mas honestamente, consigo o mesmo efeito com outros pincéis. Uma coisa que acho mais difícil com este pincel é uma aplicação mais compacta de produto. Por exemplo, se quiser condensar mais base em certas zonas do rosto, tenho mais dificuldade em fazê-lo porque a sua anatomia favorece mais os movimentos circulares.

Este pincel custou-me 40£ (sei-o porque estou dolorosamente a ver o preço na caixa) e qual não é o meu espanto quando, numa das minhas deambulações pelo ebay (ah, esse poço de tentação) dou de caras com um pincel muitíssimo parecido, de uma marca coreana da qual tenho produtos de cosmética e maquilhagem - Missha. Não me lembro quanto custou mas numa pesquisa rápida encontrei-o aqui a 8.47£ e, se a memória não me falha, dei sensivelmente o mesmo valor pelo meu. Portanto, só numa de tira teima, acabei mesmo por comprá-lo e ainda bem que o fiz, porque temos uma alternativa bem catita.

Portanto, a Missha tem vários pincéis disponíveis mas deste género, foi o único modelo que encontrei. Curiosamente, e comparando os tamanhos, são bastante similares apesar deste ter um formato diferente, o que no prisma do utilizador, que é o meu, acabo por lhe encontrar vantagens, nomeadamente a de chegar a sítios mais apertados tipos cantinhos do nariz, olhos e boca. As cerdas, muito honestamente, acho-as muito similares em densidade, maciez e tamanho e a única coisa que tenho a assinalar de diferente e negativo é o material do cabo, que é num plástico muito mais foleiro e sensível. Como para usarmos a escova temos de fazer uma ligeira pressão, no pincel da Artís sinto mais segurança e robustez, e neste parece que se vai partir a qualquer momento.

Para concluir a comparação entre ambos, queria focar o facto de achar que, no que diz respeito às cerdas, as dos Artís serão melhores e mais resistentes (com base nalgumas semanas de uso e já algumas lavagens pelo meio) já que estão mais hirtas e ordenadas que as do Missha, que pelas imagens se vêem que estão mais meladas ainda que, no que toca a desempenho, não assinale nenhuma diferença, como disse. Mas neste ponto, só o tempo confirmará a minha conjectura.

Para concluir, não estou completamente convencida de que vá ser fiel a qualquer um destes pincéis mas, para quem quiser testar uma nova forma de aplicar maquilhagem e não quiser hipotecar a casa para os comprar, acho que encontram na Missha uma boa alternativa!

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