Oh no, not another orange lipstick

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Oh no, not another orange lipstick

Quer o destino que eu não avance para outras cores de batons, sem acabar de falar nos laranjas que aqui andam por casa e dos quais, me esqueci de falar no último post. Por vezes, é preciso dar um passo atrás para avançar, e é o que vou fazer sem mais dramatismos (que eu tanto aprecio).

Assim, e sem me deter demasiado no preâmbulo, vamos ao que interessa.

Comecemos pelos laranjinhas desmaiados e pelo Revlon Just Bitten Kissable Balm Stain na cor Charm  035. É o tom mais clarinho que tenho e o mais transparente também, ideal para quem não gosta de cores assumidas. É fácil de aplicar, pela sua fórmula em gel sólido mas, pessoalmente, não sou fã deste produto em particular porque não suporto o sabor/cheiro mentolado que deixa uma sensação estranha (fresca?) nos lábios. Para além disso, não me hidrata suficientemente os lábios para eu poder dizer que é um hidratante com cor, como o posso afirmar dos Chubby Sticks da Clinique, por exemplo. E, muito menos dura horas, como afirma. A cor fica manchada mesmo sendo clarinho,  e não gosto muito como fica nos lábios. Nunca testei outras cores desta linha, e por isso não sei se todas se comportam da mesma forma. Mas, já experimentei as versão destes lápis jumbo, em mate ColorBurst, que me pareceram, francamente, melhores no que toca a uniformidade na aplicação. Já para não falar nas cores maravilhosas.

O batom seguinte, é o Revlon Colorburst Lip Butter Creamsicle 065, um laranja pastel, próximo do anterior mas melhor, se me é permitida a comparação. É um produto mais rico em termos de textura, logo mais pigmentado, mas há que saber aplicá-lo, já que tende a acumular nas linhas dos lábios. Por isso, depois de aplicado, nada como dar umas pancadinhas com o dedo, só para assegurar que o produto “prende” e que resulta numa aplicação mais natural e uniforme. 

Depois, tenho o Mac Sheen Supreme na cor Gotta Dash, que é um laranja com brilho (não brilhantes) cor aberta e de aplicação fácil. É daqueles que se aplica sem espelho, e que deixa conforto nos lábios.

Por último, neste quarteto, temos o Illamasqua Lipstick na cor Obey, que na verdade, talvez não devesse ter sido incluído neste grupo já que, depois de comparado com outros laranjas, não me parece tão laranja, como  quando comparado com outros batons rosa. Eu diria que é um laranja/rosa flamingo, na gama das cores pastel. O que significa que tem bastante branco incorporado e por isso, em termos de cor, não temos a transparência dos anteriores, mas sim uma cor opaca e mate. A Illamasqua não brinca em serviço, no que toca a pigmentos, e aquilo que vêem na embalagem, é o que resulta, depois de aplicado. 

Passemos ao grupo dos verdadeiros laranja, no qual temos o Mac Neon Orange, que é um laranja opaco, já a chegar ao patamar dos vermelhos. Estridente, pertence à gama dos Amplified, o que garante cremosidade suficiente para ser aplicado com facilidade e cobertura total. Uma das minhas cores favoritas, sem dúvida, e uma boa alternativa a quem gosta de acabamento mate (apesar de não o ser) mas com vantagem de não secar e repuxar como acontece muitas vezes com os verdadeiros mate.

Korres Mango Butter Lipstick Peach 18 é daqueles que anda comigo na carteira, quase sempre, porque traz cor para uma maquilhagem mais neutra ou apagada, mas sem comprometer. É um coral de acabamento translúcido, com alguma cintilação, dada pela presença de micro partículas brilhantes. Mas não, não ficam mal nem brilham demasiado. Estão na medida certa. Aconselharia este produto a quem não tem grande pontaria para aplicar batom e a quem quiser iniciar a sua incursão ao mundo dos batons coloridos, mas não quer nada muito dramático. 

Depois, temos este YSL Rouge Volupté 27 que de todos, talvez seja o que menos mérito tem de estar nesta categoria, porque tal como o da Illamasqua, não me parece ser tão laranja, como quando colocado ao lado de um batom rosa. Por isso, vou guiar-me pela Lisa e defini-lo como um pinky orange mas sem a componente pastel. Aliás, eu diria mais que é quase fluorescente, tal é a potência do pigmento e da cor. A embalagem é luxuosa, pesada e sem dúvida das mais bonitas que tenho com o bónus de ter acoplado na tampa, um micro espelho. Pormenores, bem sei, mas aos quais não consigo passar indiferente.

Passemos ao último agrupamento, e a este Mac Lustre Tangerine Dream que mora aqui em casa há um ano e ainda não foi usado. De cor tangerina, das caseiras (se é que faz sentido esta distinção, mas quem come fruta caseira, saberá do que estou a falar) defini-o como um laranja daqueles bem vivo, com uma pitada de branco e uma dose extra de amarelo, que faz com se seja ligeiramente agudo e bem aberto. O acabamento é luminoso e, não sendo completamente opaco, também está longe de ser apenas brilho com cor, como os primeiros que mostrei lá atrás.

O segundo batom, é do Boticário, Make B na cor Apricot e, como vêem na fotografia, tem brilhos microscópicos, que ficam ilegíveis quando aplicado nos lábios. Gosto muito da cor laranja quente e da textura aveludada com que preenche os lábios. Fiquei com vontade de ir espreitar outras cores desta gama. No entanto, a marca diz que este batom é de longa duração (até 8 horas), coisa que eu rejeito veemente. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, senhores. Este batom dura (mais do que outros que aqui mostro, é facto), mas não resiste, por exemplo a uma bebida ou uma passagem, ainda que ligeira, com o guardanapo. Por isso, vamos com calma e enaltecer aquilo que ele é capaz de fazer bem, e que não passa, certamente, pela longevidade.

Revlon Colorburst Lip Butter na cor Tutti Frutti 015, é irmão do Creamsicle  ali de cima, e por isso, as características são as mesmas. Se bem que não ache que este acumule nas linhas dos lábios. Gosto bastante dos batons da linha Lip Butter e tenho mais uns quanto que irão aparecer noutros grupos de cores de batons que mostrarei mais adiante. Neste caso, o Tutti Frutti é um laranja vivo (mais que o anterior), de textura levezinha e translúcido, muito confortável nos lábios e de acabamento algo brilhante,

Por último, o Mac Lipmix Orange, que diria ser, basicamente, pigmento laranja num tudo, é uma verdadeira bomba. É um creme laranja, opaco, altamente pigmentado e practicamente mate. Aplica-se com o dedo, para um versão stain, ou com pincel e pode ser misturado com outros produtos (gloss, cremes, correctores, etc.). Diz conter ingredientes emolientes, coisa que eu não nego, mas duvido que os tenha em quantidade suficiente, já que para um lábio mais seco ou pouco cuidado, é fatal.

Não é por isso, o produto mais prático de todos, é uma verdade, mas para certo tipo de trabalhos onde se procura impacto e acabamento notável, eu diria ser imprescindível.

Agora que terminei, dei conta que ainda me faltava falar e mostrar mais uns laranjas que por aqui andam, nomeadamente a paleta com batons laranja e os Lip Tar da OCC. Mas caramba, já não há paciência para tanto esquecimento e por isso, prometo que na próxima ronda pelos batons, mostrarei uma nova gama cromática. E lá mais para a frente, quiçá, se ainda tiverem paciência, voltarei a este tema.

Para me redimir, deixo-vos com imagens bonitas!

Fonte: www.fairytalesandcoffee.wordpress.com 

Fonte: www.giselemagretti.comwww.fashionmagazine.com 

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