4 days of solitude- Barcelona

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4 days of solitude- Barcelona


Fotografia: www.localnomad.com

Voltei, voltei, voltei de lá...

É costume dizer-se que quando se conta uma história, deve começar-se pelo início. E, é por ele mesmo que vou começar!

No dia em que parti nesta aventura de, inicialmente 12 dias, que acabaram por ser 15, estava tranquila, mas com o nervosismo que habitualmente me assombra, quando vou viajar.

Despedidas feitas e um até já, lá fui para o aeroporto do Porto, onde apanhei uma molha gigante à ida para a carrinha mágica com asas, vulgarmente conhecida como Ryanair. Pensei para com as minhas roupas encharcadas: " Será que a máxima de casamento molhado, casamento abençoado, também se aplica aqui?" Here´s hoping!

Chegada a Barcelona, onde a Raquel dona do B&B me foi, tão gentilmente, buscar, foi com este cenário que me deparei. 

Indicações e dicas assimiladas e acomodada num quarto maior do que o inicialmente previsto (incrível) eu, rejubilei de alegria e agradeci à Raquel. Não podia ter começado melhor o meu percurso!

Day 1

Feitas as compras de supermercado, que incluíram um mapa da cidade, percebi logo que estava muito bem localizada.O B&B ficava "só" ao lado do Palau de la Música Catalana, que é lindo de morrer.

Rumei à La Rambla, fui ao La Boqueria claro, à Kling, e fiz toda esta zona circundante, a pé e até ao Macba, onde, após a visita, me sentei no ponto de encontro dos skaters.

Ia com algum receio a respeito da língua, porque não a falo e compreendo mal, estando munida do "Yo compreendo más o menos, pero no sé hablar!", mas a verdade é que mal ou não, as pessoas vão falando inglês e são extremamente simpáticas em todo o lado.

Day 2

Confesso que ao segundo dia, já estava farta do tempo abafado e tristonho que se mantinha desde a hora a que cheguei a Barcelona. Só pensava no quão boa ideia tinha sido, ter ido na mudança de estação, e não no calor infernal do Verão.

Anyway... o segundo dia foi passado a correr o mercado de Els Encants, na minha opinião algo overrated! É certo que tem imensa quantidade de tudo e mais alguma coisa, e é sempre giro perdermo-nos no meio de velharias e multidões, mas não lhe pisquei o olho, ou ele a mim. Passei pela Torre de Agbar (no comments) a caminho da La Sagrada Família, onde eu e o meu pedido foram extremamente gozados pelo funcionário do restaurante. Qual é o mal de se pedir paella (para um) e piña colada afinal? E, p.s.: quando é que acabam a Sagrada Familia?

Passava-me várias vezes pela cabeça, quão parvos tinham sido os meus medos todos (Diana, tem calma que a viagem ainda nem a meio vai) e quão bem me sentia sozinha e a ouvir-me a mim mesma. Ainda não tinha conhecido ninguém, falei várias vezes sozinha e soltei várias gargalhadas no meio da rua, ao constatar que sabia sempre exatamente onde estava. Nunca andei de transportes públicos e as distâncias pareciam-me sempre curtas. Ao andar a pé para todo o lado, creio que tenho mais hipóteses de tropeçar em coisas que não vêm nos mapas, não acham?

Fiz a Avenida Diagonal toda a pé e depois a Passeig de Gràcia toda, e aí comportei-me como uma criança numa loja de doces. Lojas incríveis que arruinariam para sempre o meu orçamento anual e os meus novos amigos do coração: os bolos da Farga.

Ainda o dia ia a 3/4, quando recebo um convite para comer bem (quem é que eu estou a enganar... e beber também) e conhecer pessoas novas. A Raquel convidou-me para uma tour de tapas com os amigos de Barcelona. "Claro! Vou só dar mais um giro pelo Raval e encontro-te em casa!"

A partir desse momento foi só fiesta, fiesta, fiesta!!! Corremos uma série de restaurantes, pubs e até um hotel, que faziam parte da tour comunicada, e à medida que íamos avançando, mais gente se ia juntando a nós, até a noite passar por casa de uns amigos e acabar no famoso Razzmatazz, com a House of Jealous Lovers como boas-vindas.

Um conselho... não deixar a noite de copos para o penúltimo dia! E já vão perceber porquê.

Day 3

Planos de acordar cedo arruinados, e um convite para ir à praia (risota), foi com muito cansaço mas determinação, que saí de casa para ir ao Park Güell. Não aconteceu! Andava uma hora a passear, e parava hora e meia para descansar. "Hei-de voltar a Barcelona, por isso vou ficar-me por esta zona e ver o que falta!".

Voltei à La Rambla e ao Raval, passei na Casa Batlló, no Museu do Perfume, e fui-me despedir dos skaters ao Macba, tendo brunchado num restaurante simpático na mesma zona. Porque eu é que não sabia que a Mimosa não é uma bebida não-alcoólica,hum?

O dia terminou com um jantar, na casa de um amigo antigo e da namorada, e com a despedida emocionada de Barcelona. Às cinco e meia da manhã do dia seguinte estava a acordar para ir para Budapeste.

To be continued...

P.s- as fotografias são (mal) tiradas por mim, com o I-Phone (@dianavinhaprettyexquisite). Já sabem do que a casa gasta, certo?

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