CK One, Black Matter(s)

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CK One, Black Matter(s)

Falar de Calvin Klein, faz-me viajar mentalmente até a minha adolescência. E falar desta marca leva-me a falar de roupa interior. 


Sim, porque na altura, o que eu queria mesmo, era ter aquelas cuecas em tons neutros que o Mark Wahlberg ou a Kate Moss, ostentavam sem qualquer pudor, em outdoors gigantes em Nova Iorque. E sim, durante bastantes anos fui adepta de roupa interior de homem. De boxers, mais concretamente. Se se podia partilhar o perfume (CKOne), porque não a roupa interior? Por isso, comprei na altura, uma data de boxers e cuecas em cinza, branco e preto e t- shirts básicas. E exibia com orgulho a banda na cintura, onde se lia a letra garrafal: CALVIN KLEIN. Not classy, eu sei, mas vamos dar o desconto dos quinze anos, ok?

E o que tem cuecas a ver com maquilhagem? Nada, directamente. Mas existem três características que sempre associei à marca desde essa altura: simplicidade, minimalismo e qualidade.

Foi por isso, com alguma expectativa, que fomos conhecer a nova linha de maquilhagem da CK-Dark Matter. Ao chegar ao corner da marca, no El Corte Inglês de Gaia, fomos recebidas com simpatia e com um inesperado: experimentem??? Hã??? É que eu ía toda "lampeira" para me espraiar na cadeira de maquilhagem e ser mimada, durante pelos menos uns bons dez minutos! Ora bem, penso que pôr em prática a máxima DIY, neste caso, foi um balde de água fria. E tive que me maquilhar não só a mim, mas à mana "mai" nova que começou logo a pedinchar que eu "trabalhasse", mesmo quando ia preparada para o relax. 

Isto do DIY, teve o seu lado positivo, porque assim pude eu experimentar as texturas, procurar pelas cores, e ver os produtos em acção. Claro que demoramos BEM mais tempo do que era suposto, ou não fosse eu quem sou.

Assim, lá tive de meter mãos à obra e fiz esta maquilhagem à mana.

A base não me convenceu. Inconsistente é a palavra que melhor traduz o seu comportamento. Parecia que andava a "dançar" na pele. Ou seja, apliquei com os dedos e simplesmente esta não aderia à pele, para além de não cobrir nadinha. Ou pelo menos, o que eu gostaria e que geralmente, também não é assim tanto. Depois veio a decepção ainda maior: o corrector. De textura em mousse, deixou as veias da mana todas descobertas e como tem tendência a secar, não é bom para peles mais secas, como é o caso dela, ainda por cima. Se soubesse ao que ia, tinha levado o meu estojo de pincéis, porque talvez com outro modus operandi, tivesse conseguido fazer os produtos funcionarem. O que não aconteceu!

Daí que o resto foi um descalabro. Experimentei o novo lápis glossy preto, de acabamento muito bonito e muito rock&roll. Mas sem uma preparação em condições da pálpebra e sem primer, aquilo começou a transferir para todo o lado. Ainda apliquei uma sombra linda, de cor grafite, por cima, a ver se a coisa segurava. Mas não durou muito, como constatamos poucas horas mais tarde. Apliquei ainda a versão deste lápis em prateado, no canto interno do olho e ficou um efeito iluminado muito bonito.


Os blushes têm declinações de cores maravilhosas e gostei particularmente do facto de serem em duo com creme e pó, pois permitem aplicações versáteis e modeláveis. A máscara de pestanas é boa, com a particularidade de se poder dosear a quantidade de produto e o acabamento pretendido, e deixou umas pestanas wow. Mas o que me conquistou mesmo, foi o lápis de sobrancelha. Muito prático e com gel para segurar pêlos indomáveis. Por último, o batom aplicado tendeu para os neutros, se bem que o rei desta coleção é o batom amora bem escuro e lindo. Afinal,black matter(s) e, nesta estação, as cores escuras derivadas de saladas de frutos do bosque , são as protagonistas.

Despachada a mana, chegou a minha vez de experimentar mais coisas. As sombras em creme, que geralmente adoro, não me convenceram. E como não gostei de nenhuma cor em particular,  optei por fazer uma "sandes" de várias, ao melhor estilo da Vic. Experimentei o delineador em caneta, que tem cores liiiindas. Portou-se bem! Mas eu tenho um problema com este tipo de eyeliner: Simplesmente não dura! Ao fim de algumas aplicações, a cor começa a evaporar, a falhar e não permite um traço contínuo. A minha teoria é que a ponta de feltro começa a absorver partículas de pó e produtos que estejam na pele, e fica meio "entupido".


Adiante. Máscara: boa! Lápis de sobrancelhas: excelente. Blush em creme: fofinho. Como estava com lip balm nos lábios (maldita beiça seca), optei por tirar partido disso e passei um lápis por cima de cor framboesa. Gostei tanto, que tive de o comprar. Juntamente com o lápis de sobrancelhas e um batom na cor Wow, que pelos vistos é bastante famoso para quem já conhece a marca.

Para além desses produtos, vieram de oferta dois vernizes: um preto com partículas brilhantes e outro mate, que permite metamorfosear qualquer base onde se coloque. Claro que não perdi tempo a experimentar, e aproveitei para fazer a manicure da semana na mana!

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