Cabelo exquisite no The Beauty Routine

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Cabelo exquisite no The Beauty Routine

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A querida Maria João do The Beauty Routine lançou-me uma proposta: falar sobre os segredos do meu cabelo...Ora bem, por ser um assunto ao qual dou bastante atenção, não podia deixar de o aceitar.

O resultado foi um texto biográfio e gigante (claro), onde descrevo todos os cuidados e produtos que faço e que uso. Agradeço ao TBR por me ter lançado este desafio e aconselho-vos a passarem por lá, porque é um dos nosso blogues portugueses de eleição!

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Blond Ambition: Diana Vinha (Pretty Exquisite / Maçã de Adão)

Nunca tive um apelido, embora tivesse tentado por várias vezes que chamassem Sissi, à custa da grande coleção de sapatos e do diminutivo de Isabel, mas em vão. O que acabou por ficar foi só o Diana, ou o ocasional Di.

Sou natural de Penafiel, mas já vivo no Porto há quase dez anos, altura em que entrei para o curso de Psicologia. A ideia era seguir os passos da mana (parceira do crime, na Pretty Exquisite) e tirar dois cursos. Primeiro o mais “respeitável “ vá, e depois, Moda. Depois de ter percebido que se calhar Psicologia não seria bem a minha praia -eu não gosto de praia, já agora-  concluí o primeiro ano de Psicologia e ingressei no curso de Design de Moda no Citex, actual Modatex.

Durante o curso fui-me apercebendo que, dentro do universo da Moda, queria experimentar outras vertentes. Sentimento que se intensificou  depois de fazer um curso de Produção e Styling na Central Saint Martins, em Londres. Creio que o meu percurso, mesmo a nível escolar, foi recaindo mais sobre o contar histórias de pessoas reais com a roupa e confesso que, o design de Moda passou a ser a vertente explorada com menos frequência ,  que é como quem diz, só por encomenda.

Findado o curso de Design de Moda, tirei o CAP, para poder dar formação, e posteriormente, o curso de Consultoria de Imagem na Academia Looking. Pela primeira vez em anos, gostaria de a médio prazo, terminar o curso de Psicologia para o poder pôr em prática nas minhas sessões de coaching e consultoria de imagem. Diz-se que não são mundos assim tão distantes e eu subscrevo.

Actualmente tenho um atelier de Consultoria de Imagem -Pretty Exquisite Image Consulting. Um espaço despretensioso e com muita “tralha” (isto dito com o maior dos carinhos e amor).  A par disso, tenho também o blog, onde juntamente com a minha irmã, exploramos e partilhamos questões de cosmética, cabelos, unhas, produções de moda, imagem, enfim, tudo aquilo que gostamos e que fazem parte do nosso universo.

Paralelamente, sou designer e sócia com a Raquel Graça, na marca de acessórios Maçã de Adão. Vários anos volvidos e com muita insistência da mana mais velha, resolvi regressar ao corte e costura, que curiosamente e embora inicialmente fosse uma marca de adorna-pescocinhos, já explora também acessórios para o cabelo.

E agora… o  cabelo!

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O meu cabelo, embora não pareça pelo contraste, é loiro escuro. Sim, verdadeiro! Mas como nunca estamos contentes com o que temos, nunca lhe achei grande piada, pois não tinha brilho ou cor relevantes. Passei por tudo o que era cor aceitável de cabelo : preto, ruivo e loiro mais amarelo. Assim, e embora tenha aprendido na minha formação, que a cor que mais nos favorece é a nossa cor natural (tá beimmmm), aprendi também que depois de efetuarmos o teste das cores, há tantas outras que nos favorecem a nível de rosto, cor de olhos, etc. Só tinha que encontrar a minha! Como sou fria-luminosa-clara, o loiro platinado era uma opção viável, e foi ouro sobre azul. Há cerca de dois anos, fiz a transição de loiro amarelo ou quente, para loiro platinado.

O processo não foi drástico, mas também não foi pacífico, pois apesar de ter o cabelo loiro amarelado, ia fazendo com intervalos de 4 meses, madeixas muito subtis e mais claras. No entanto, sempre que apanhava o cabelo, notava-se o amarelo. Not cool! Mas tive de me aguentar em prol de um desejo maior: ter o cabelo loiro nórdico! Cheguei inclusive a ter ombré hair, num degradê que ía da minha cor natural ao loiro platinado. Gostava muito, mas as saudades do cabelo todo da mesma cor, eram mais que muitas!

Quando decidi descolorar a raiz, processo arriscado mas necessário, o difícil foi convencer um profissional da área a fazer-mo. Apesar de ter sido frequente dizerem-me coisas como “não faças isso Diana, que vais estragar o cabelo”, ou, “Ai, mas esse loiro amarelo está na Moda”., nunca, em momento algum , me conseguiram demover do meu objetivo.  A minha salvadora, foi a Rute, cabeleireira com um espacinho modesto, mas muito agradável e sobretudo, boa profissional (trabalha ocasionalmente connosco na Pretty).

Descoloro a raiz mais ou menos de dois em dois meses, e tento aguentar o mais possível a sombra de raiz que entretanto aparece. Logo a seguir à descoloração, é dado um banho de platinado e finalizo com uma cauterização. Esta, faço-a todos os meses e creio que, em conjunto com os produtos abaixo discriminados, são alguns dos segredos para manter um cabelo platinado saudável, tanto quanto possível.

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Assim, e não se assustem, a minha rotina consiste em:

  • Uma vez por semana, utilizo o Kay Pro que é um champô neutralizador de amarelos entre o Pure Resource e misturado com o Absolut Repair, seguindo os passos acima descritos;
  • No Verão, embora ande sempre a fugir do Sol, literalmente, aplico protetores solares de cabelo (champô, máscara e spray), geralmente da Kérastase, mas de momento estou a utilizar a linha Solar Sublime da L`Oréal Profissionnel;
  • Duas vezes por ano, em curas de 3 meses, e na mudança de estação, faço tratamento com as cápsulas da Écophane.
Como podem ver… a minha coleção de produtos para cabelo é grande, mas ele assim o exige. Para além disso, sigo alguns princípios que partilho em forma de dicas:
  • É raro secar o cabelo com o secador, e geralmente é só a franja e a raiz;
  • Quando uso o secador não uso prancha e vice-versa;
  • Não me atrevo a fazer penteados quando o cabelo está limpo e sedoso, pois estes não aguentam e teria que os “sujar” com laca;
  • Aconselho a escova de pentear, em molhado e em seco,  Tangle Teezer, pois penteia e desembaraça sem quebrar ou puxar o cabelo. E um pente fininho de trazer pela carteira, para poder ir retocando o penteado ao longo do dia. O meu é daqueles  que os velhinhos trazem no porta moedas;
  • Intensificar a acção das máscaras de cabelo, aplicando uma toalha aquecida;
  • A Quarta-feira e o Domingo principalmente, são os dias dedicados ao cabelo, pois são os dias em que perco/ganho mais tempo na aplicação e massagem dos produtos, bem como com o tempo de pose e os resultados são francamente melhores;
  • No meu caso (cabelos loiros e claros), quando não há tempo para lavar o cabelo e o cabelo apresenta alguns sinais de oleosidade (o que é raro), aplico um pouco de pó de talco, ou farinha na zona da raiz, com alguma cautela, claro, pois não é suposto sermos a Marie Antoinette, embora não me importasse, confesso!;
  • Substituo, sempre que possível, o uso de elásticos,  pois partem o cabelo, pelos ganchos.

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Muitas são as meninas que me pedem conselhos, porque também querem o cabelo platinado, mas CUIDADO, se há coisa que digo sempre, mesmo com outras cores ou tipos de cabelo, é que o cabelo para ser bonito e saudável, exige muita paciência, manutenção e produtos bons, se não, não vale a pena.

Ultimamente tenho sido assaltada por um sentimento crescente de cortar o cabelo curto, à menino! Fico entusiasmada e até já tenho o corte decidido, mas depois de uma noite bem dormida sobre o assunto, ele passa ! Até porque me lembro do que me custou deixar crescer o cabelo e tive inclusive que recorrer às extensões, pois, como sempre, mal este chegava aos ombros, ia logo à tesoura para assumir um qualquer penteado tendência: crista, rapado, mini franja, enfim…passei por tudo.

Assim, apesar de achar que o cabelo curto pode ser igualmente feminino e elegante, a verdade é que ia chorar muito, quando não pudesse fazer os meus ricos penteados.  Por isso, lá para os 40 e pico, volto a pensar neste assunto!

No entanto, actualmente encontro-me em processo de crescimento de franja. E não é que custa igualmente tanto quanto deixar crescer o resto? É curioso, pois usei franja durante os primeiros anos de vida até aos 12… altura em que disse à minha mamã (que é a responsável e culpada por ser como sou… vaidosa)não corto mais a franja!

Não cortei até aos 21 (já mordi várias vezes a língua em relação a coisas que a minha mãe me comprava, e hoje em dia uso-as como se não houvesse amanhã) e mantive a franja até aos dias de hoje.

Todas as fotos são do amigo e colaborador Fred Gomes e os links dos produtos foram colocados pela própria Maria João!

 

 

 

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