12 days of solitude- Antes

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12 days of solitude- Antes

Fonte: We Blog You 

Desde que fiz a viagem de avião sozinha para Nova Iorque, uma ideia começou a criar raízes cá dentro - VIAJAR COMPLETAMENTE SOZINHA!

Em conversa com o Fred que, durante a minha estadia em Nova Iorque com uma amiga querida foi viajar completamente sozinho, cheguei à conclusão que também o queria fazer. Porquê? Nunca vivi fora da cidade onde nasci ou do Porto, nunca fiz Erasmus e o saudosismo de que sofro em grande escala, a par com o gosto de viajar (embora não seja com a regularidade que gostaria), deixaram-me sempre com uma sensação de vazio e de pouca riqueza cultural. Conheci o Ty, depois uns estrangeiros num Supper Club, depois o Luka e, também eles, andavam a viajar por esse Mundo fora, com imensas histórias para contar.

"Do que é que vais à procura, Diana?" foi a pergunta que mais vezes me fizeram desde que tomei a decisão de ir. "Não sei! De nada e de tudo?" Houve ainda um amigo que me disse algo como: "Vais encontrar alguma coisa da qual não vais à procura."

Pois bem, desde o pensar fazer e o fazer de facto (aka marcar as viagens) passaram-se dois meses e, a vontade de não ir, de desistir ou adiar a ideia, estava cada vez mais presente. Mas lá ganhei coragem, e uma bela dose de paciência para aturar a malta da Ryanair, e estão oficialmente marcadas as minhas primeiras férias all by my lonesome self.

Já me passou várias vezes pela cabeça a ideia de que posso estar a passar pela crise dos quase 30 (talk about sofrer por antecipação huh?). Primeiro foi o cabelo, depois foi andar de skate pelos Leões e agora a viagem. Na verdade, não é a idade que me assusta, mas sim aquilo que ainda não fiz ao fim de quase 28 anos de vida. 


Agora que estão marcadas as viagens, vêm os medos e as inseguranças, típicas de quem raramente sai da bolha actimel, ou zona de conforto onde vive, com toda a rede emocional e física de que sou abençoada. Os amigos estão felizes por eu estar a tentar deixar de ser tão medricas, a mãe está em pânico controlado, a mana está em pânico de segunda mãe, daqueles que só lhe vai passar quando me abraçar no regresso, e eu estou em pânico excitado, porque não conheço nenhuma das cidades escolhidas (thus the basis of its appeal). Resumindo: vai ser tudo novo e completamente desconhecido.

Sendo um facto, que tenho as viagens marcadas, alojamento definido e até uma amiga com quem vou estar, o que posso esperar?

E se fico doente (cartão europeu de saúde- √)? E se sou roubada? E se me perdem as malas (seguro de viagem- √)? E se não conheço ninguém e passo 12 dias completamente sozinha e sem abrir o bico? E se não gosto das cidades? E se acontece alguma coisa aos que cá ficam?

Calculo que todas estas questões e outras tantas que irão surgir no entretanto, sejam respondidas, quanto mais não seja a mim mesma, e que venha com mil histórias para vos contar.

Até lá, fica aqui o plano de festas. Se tiverem sugestões, agradeço imenso. Wish me luck!

Estes desenhinhos que estão a animar o meu mapa, estão disponíveis no We Blog You, para download gratuíto!

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